Calma pessoal, não quero dar uma aula de Química, mesmo porque sempre fui péssimo nesta matéria, mas recentemente me veio a questão em minha mente: Porque gostamos tanto de música? Porque para muitos Rock'n'Roll é vida? Bom, isto é uma questão detalhada, mas bem simples de entender. Fucei por aí, e encontrei algumas coisas interessantes que compartilho com vocês.
Neurologistas e pesquisadores detectaram que rítimos, melodias e harmonias já nos influenciam desde que estamos "in utero", sim, desde as barrigas de nossas mamães a música já é de grande importância, podendo até mesmo ajudar no desenvolvimento do raciocínio das crianças. Mas, como o ser Humano é ímpar, não quer dizer que os pais podem determinar que tipo de música os filhos vão ouvir, ou fazer com que os filhos nasçam um cantor sertanejo, rocker ou Headbanger, se fosse assim, eu hoje seria um pagodeiro de primeira ou um cantor sertanejo de raíz, o que determina o gosto é um único fator: Química. A música no nosso cérebro libera substâncias que pode nos fazer ter diversas sensações como prazer e ódio, e estas reações químicas são justamente determinada pelo arranjo de rítimos, melodias, harmonia e até mesmo a dissonância. Agora entendo porque minha mãe ficava com um mal humor terrível quando eu ouvia meus cds do Deep Purple, quase no último volume, ela estava morrendo de ódio.
Apesar de não ter muito preconceito musical, e respeitar a todos, após um teste que fiz, cheguei a conclusão que a reação química de meu cérebro ao ouvir Sertanejo e cia, chega a afetar meu estômago e me dá um mal estar terrível. Mas com certeza, em paradoxo, não só eu, mas muitos dos leitores aqui já se sentiram "in paradise" ao ouvirem os simples acordes de Smoke on the Water, Nothing Else Matters e outros.
Normalmente, quem foca seu gosto musical no bom e velho Rock'n'Roll, libera no cérebro a sensação de prazer, liberdade e paz, em algumas situações: revolta e euforia. Provavelmente é isso que o torna viciante.
Como a maioria dos rockers são tendenciosos em tocar algum instrumento, nem que seja "arranhando", já é positivo, porque qualquer pessoa que tem o lado musical estimulado, o lado direito do cérebro (ligado a criatividade), aumenta a capacidade de raciocínio e criatividade, intensificando assim sua ligação com a música.
Acho que poucos tem a noção de como a música nos afeta, mas que tipo de música você escolhe para ouvir quando está indo à praia, ou curtindo a noite? Quando tomou uma "corneada" ou perdeu o emprego? Bom, todos nós temos nossas trilhas músicais para cada cena de nossas vidas, e o ROCK'N'CENA sabe como estas trilhas sonoras fazem ou fizeram a diferença. Salve a música e o Rock'n'Roll!
Indico como leitura o livro "Desenhando com o lado direito do Cérebro" de Betty Edwards, show de bola, com alguns exercícios mentais alucinantes.